Sabia que cada princesa da Disney nasceu em uma época e, consequentemente, traz alguns traços dos costumes de cada geração.
Abaixo você pode conferir a analise de algumas das princesas e seus costumes e gerações:
Branca de Neve (1937): cabelos curtos, rosto redondinho e pele iluminada constituíam o padrão de beleza da época. Saias longas, na altura do tornozelo, e grandes ombreiras (algumas chegavam a ter até 8 cm de comprimento!) eram duas coisas que atraíam os homens. As mulheres de época, assim como a Branca de Neve, passavam uma imagem de protetoras, como se carregassem todo o peso do mundo nas costas. Outra coisa interessante é que as mocinhas das histórias são sempre representadas por cores claras;
Cinderela (1950): essa história destaca as idealizações das adolescentes com relação ao primeiro encontro: o cara dos sonhos, o lugar (baile) dos sonhos, a roupa dos sonhos... Nos anos 50, os vestidos bufantes vieram à tona exatamente para deixar as mulheres parecidas com princesas. Quanto mais "embrulhadas para presente" elas estivessem, melhor. A luva, acessório que a Cinderela usa no baile, é sinônimo de pureza, o que nos faz refletir sobre o fato de, no primeiro encontro, a menina querer sempre parecer ingênua e fofa. A fada madrinha é o desejo que se tornou realidade, assim como o sapatinho de cristal é o amor
Bela Adormecida (1959): com um "quê" de Brigitte Bardot, a Bela Adormecida se assemelha e muito com algumas das mulheres mais famosas do cinema da época. O cabelão é o que mais chama a atenção na princesa, visto que, nos anos 60, ele começou a ser sinônimo de poder. As pernas longas e finas, a cintura estreita e a cabeça relativamente comprida são outras características físicas valorizadas na época.
A Bela e a Fera (1991): nos anos 90, as mulheres começaram a participar ativamente do terceiro setor, que diz respeito a assuntos do governo. Ou seja, não havia mais sentido elas serem representadas como perfeitas donas de casa. Bela, por exemplo, ama ler! Logo, leitura é sinônimo de conhecimento. No caso, Bela é muito mais inteligente que o galante Gaston. Ela também é responsável por educar a Fera e transformá-la em um ser educado e polido. Apesar de tudo, os antigos costumes ainda permanecem em alguns casos: o castelo
Mulan (1998): ela corta o cabelo e vai para a guerra ao lado dos homens! "Minha garota é demais. Com ela eu sou o tal", diz os soldados em uma canção no meio do desenho. Nessa hora, a Mulan questiona: "É, mas se ela o cérebro usar, vai ser a maioral?". E os soldados respondem: "Não!!!". Aqui, os antigos costumes são postos à prova. A mulher deveria estar em casa, cuidando da família e esperando o marido retornar da guerra (ou do trabalho) com a mesa pronta. Mas a Mulan não faz nada disso e continua sendo uma mulher e tanto! E agora? Essa é a questão central do desenho e da época.
Tiana (2009): o atual presidente dos EUA, Barack Obama, foi eleito pela primeira vez em 2008. Ele foi o primeiro presidente negro da história do país. No auge desta eleição, surge a princesa Tiana, a primeira e única princesa negra da Disney. Na história, a garçonete dá a volta por cima ao encontrar um sapo, que, na verdade é um príncipe. Essa reviravolta representa as possibilidades que qualquer pessoa tem de superar barreiras e obstáculos. Tanto Tiana quanto Obama chegaram lá.
Frozen (2013): como pode uma pessoa se casar com alguém que acabou de conhecer? Elsa é uma garota decidida, que saber o que quer e que questiona justamente o comportamento mais comum entre as princesas dos contos de fadas - o fato de elas se casarem com um príncipe sem ao menos conhecê-lo melhor antes. Antigamente, era natural e fazia parte dos costumes da época que as mulheres se casassem novas. Hoje, o casamento não é mais uma instituição tão valorizada (ou necessária). As mulheres estão cada vez mais independentes
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